terça-feira, 6 de setembro de 2011

O sabor da tua ruína

A morte é pouco pra ti
Mereces tortura sem fim
Não és digno de piedade
Teu sofrimento é pouco pra mim

Eu hoje desprezo você
Mas tu fizeste por merecer
Quero ver a tua ruína
E toda a dor que te contamina

Só sossegarei o dia em que te ver pagar
Por todas as vezes que me fez chorar
E te ver sozinho no mundo
Imerso num silêncio profundo

Quero assistir à sua decadência
E te lembrar da sua inútil existência
Pois a você dei todo o meu amor
E você nunca deu valor

Te dei meu coração
E tu jogastes ele no chão
Não mereces o meu perdão
Ignoraste meus sentimentos

Queria te ver implorar pra morrer
Sem infelizmente saber
Que a pessoa que mais te amou
Foi a que você mais fez sofrer.

Pensamentos macabros...

Teu corpo jogado no chão
Banhado em teu sangue imundo
Marcando uma nova realidade
Advinda da morte da tua bondade

Pior que a morte do corpo
Foi a morte da tua essência
Aquela que me envenena
Quando lembro de quem foste um dia

Eras raio de sol
Que iluminava todo o caminho
Hoje já tão cruel
Me martiriza com teus espinhos

Matastes o que tu tinhas de melhor
E quase chegastes a matar-me
Destruiu o meu amor e a minha admiração
Sentia por você muito mais do que paixão

Como você pôde se tornar tão estúpido?
As vezes me arrependo de ter te conhecido
Pois você não quis me merecer
Pensou o tempo todo apenas em você

Tu foste a minha maior decepção
Disseste a mim que era um amor pra vida inteira
Mas era tudo brincadeira
Deixou-me com o coração na mão
E o meu amor foi todo em vão.